A autora de textos poéticos inspirados no quotidiano e docente de literatura na Universidade do Porto, deixou-nos no passado dia 5 de agosto, mas os seus escritos vão mantê-la viva por tempo indefinido...
AMENDOINS
(…) descascar um poema devag
feito de
amendoins, cerveja e gente.
Mas tudo me
parece tão normal
e os
amendoins coisas sensatas (…)
ENTRE AS
DUAS E AS TRÊS
(…) Queria
escrever do que não tem lugar:
a branca,
doce e sonolenta estrada
onde
espaçadas as palavras crescem,
suavizadas
pelo lento sono
que devagar
percorre as coisas todas
penosamente,
às duas da manhã (…)
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