No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, recordamos uma obra que, no seu cinquentenário, mantém-se
atual, como testemunho da escrita feminista, concebida de forma indistinta por
três mulheres que se juntaram para fazer ouvir a sua Voz, através das Novas Cartas Portuguesas.
Hoje, somente Maria Teresa Horta pode atestar o sentido da
intervenção das “Três Marias” que alcançou uma projeção internacional,
como reação à
repressão de que foram alvo, em 1971, aquando da publicação do livro: “
As Novas Cartas (…) colocam em causa
tudo o que diminui o valor e o papel das mulheres na sociedade até que elas
sejam coisa nenhuma. Não é um livro feminista, é um livro escrito por
feministas. (…) muito jubiloso. Demos o melhor de nós.” Visão, 25/02/2021, p 86-91.
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