Em ano de comemoração do centenário da República destacam-se algumas figuras que deixaram a sua marca indelével no painel dos ideais e das realizações da Primeira República Portuguesa. O mês de Setembro abre com a referência a João Pinheiro Chagas, um apóstolo da ideologia republicana, ao serviço da qual colocou a sua escrita jornalística, para além da sua acção política.
Percorrer as páginas do Diário de João Chagas – nome pelo qual é vulgarmente conhecido – é vivenciar alguns dos momentos mais marcantes da experiência republicana dentro e fora de Portugal, dado que o seu autor foi também um diplomata e um exilado em períodos menos favoráveis à sua forma de ser republicano, em Portugal, como aconteceu durante o governo do “presidente-rei” Sidónio Pais.
“A,s oito horas da fria e invernosa manhã que hoje esteve fui esperar o Bernardino Machado, exilado, à estação do caes d,Orsay. (…) veio com duas filhas, a Maria e a Gigi, espavoridas como avesinhas que tivessem apanhado um temporal. (…) e logo ali se desentranhou em apresentações, impingindo-nos dois officiais portugueses que vinham com elle no mesmo compartimento e que tinham talvez contribuído para a sua deposição! (…)” Diário de João Chagas, Janeiro, 1918
Percorrer as páginas do Diário de João Chagas – nome pelo qual é vulgarmente conhecido – é vivenciar alguns dos momentos mais marcantes da experiência republicana dentro e fora de Portugal, dado que o seu autor foi também um diplomata e um exilado em períodos menos favoráveis à sua forma de ser republicano, em Portugal, como aconteceu durante o governo do “presidente-rei” Sidónio Pais.
“A,s oito horas da fria e invernosa manhã que hoje esteve fui esperar o Bernardino Machado, exilado, à estação do caes d,Orsay. (…) veio com duas filhas, a Maria e a Gigi, espavoridas como avesinhas que tivessem apanhado um temporal. (…) e logo ali se desentranhou em apresentações, impingindo-nos dois officiais portugueses que vinham com elle no mesmo compartimento e que tinham talvez contribuído para a sua deposição! (…)” Diário de João Chagas, Janeiro, 1918
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