« A história da humanidade faz-se de narrativas tantas vezes contadas e sempre renovadas. Primeiro através da palavra falada, depois da escrita, mais tarde ainda do cinema e de outros meios que nos permitem comunicar.
Um mesmo tema, um mesmo título até, quantos textos não poderá originar?
Usamos as palavras que outros já usaram e nem por isso deixamos de ser originais, se quisermos sê-lo. Cada um de nós é um caminho aberto, uma possibilidade de criação, partindo do que outros já fizeram.»
Um mesmo tema, um mesmo título até, quantos textos não poderá originar?
Usamos as palavras que outros já usaram e nem por isso deixamos de ser originais, se quisermos sê-lo. Cada um de nós é um caminho aberto, uma possibilidade de criação, partindo do que outros já fizeram.»
Cerca de 15 alunos aceitaram o desafio, tendo-se reunido na biblioteca, no dia 1 de Junho, pelas 10h, para dar expressão ao trabalho solicitado.
Na opinião da professora Lurdes Cardoso o empenho e a qualidade dos trabalhos produzidos excedeu o esperado, premiando-se os três melhores textos, escritos pelas seguintes alunas:
1º. lugar – Diana Pereira, nº. 7, 8º. 3
2º. lugar – Ana Carolina, nº. 1, 7º. 1
3º. lugar – Joana Lourenço, nº. 12, 7º. 2
A história do encontro entre uma joaninha e um gato, escrita pela Diana, tem um início que prende desde logo o leitor:
« - Ah! Que calor!!
Era uma tarde quente de verão e a Joaninha, que era mesmo uma joaninha, estava deitada por entre as folhas de um morangueiro.
- Sinto-me completamente sem forças. Já sinto as minhas asas a derreterem. Joaninha era igual a tantas outras joaninhas, mas tinha claro as suas diferenças que a tornavam única. Ela era a mais aventureira, corajosa e inteligente de todas elas. (...)
O Riscas, o gato, era capaz de tudo para um bom petisco. E as joaninhas eram tão boas num dia tão quente! (...)»
A Ana Carolina apostou numa história bem diferente:
«(...). Sou a Margarida, tenho treze anos e até hà uns dias pensava que a minha vida era um inferno.
Todos os dias tinha de levar para a escola um colete de correcção da minha coluna, pois tenho uma doença chamada escoliose (coluna torta). Eu pensava que aquilo só me acontecia a mim e que ninguém me compreendia. (...)
A Leonor é uma rapariga que também tem escoliose só que a dela é muito mais grave porque ela não usou o colete. Ela teve dr ser operada à coluna e agora está numa cadeira de rodas (...)
Passados três meses de ter conhecido a Leonor, aqui estou eu! Após a utilização intensiva do colete, minha coluna melhorou e já não preciso de usar o colete. (...)
Nunca pensei encontrar a esperança, quando já não havia esperança - na Leonor.»
A Joana L. enveredou por uma perspectiva diversa:
« Era uma vez uma rapariga chamada Diana, Era um rapariga muito triste, sem sentido na vida. Tinha 15 anos e aos 3 anos de idade perdera os seus , pouco se lembrava deles (...)
Aos 8 anos de idade tinha sido adeoptada por uma família maravilhosa, os Teixeira.(...)
Encontrei este pobre cão, precisa de ir ao veterinário.Posso ficar com ele? (...)
A Diana, logo ao sair da escola, ia para casa para ir te rcom a Céu.
- Sabes, Céu, por tua causa, tenho de novo esperança. Deste-me vontade de viver. (...)»
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