Romancista, realizador,
roteirista, jornalista e ativista político.
Luís Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em
1949. Reside atualmente em Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris.
Em 1969, venceu o “Prémio Casa
das Américas” pelo seu primeiro livro Crónicas de Pedro Nadie. Foi membro ativo
da Unidade Popular Chilena, nos anos 60. Posteriormente, aderiu ao Partido
Socialista Chileno e tornou-se membro da guarda pessoal do presidente Salvador
Allende pelo que teve de abandonar o país, após o golpe militar de Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil,
Uruguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa
missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes,
herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes O Velho que Lia Romances
de Amor, o seu maior sucesso.
Perspicaz narrador de viagens e
aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela
descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar
histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas
esperanças.
Da sua vasta obra, toda ela
traduzida em Portugal, destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de
Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar.
Mas
também conquistaram o público: Mundo do Fim do Mundo, Patagónia
Express, Encontros de Amor num País em Guerra, Diário de um
Killer Sentimental ou A Sombra do que Fomos, entre outros.
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