Escritor norte-americano que nasceu e morreu no mês de Julho, um dos mais conhecidos membros da “geração perdida” , que se encontrou em Paris para viver, quase sempre de forma atribulada, as suas experiências artísticas e literárias.
Hemingway teve uma intensa relação com a Espanha, onde desempenhou funções de correspondente de guerra, durante a Guerra Civil Espanhola, facto que inspirou algumas das suas obras, engajando-se ao lado dos republicanos contra as forças nacionalistas de Franco, que representavam a ideologia fascista.
Em 1952 publicou "O Velho e o Mar", considerada a sua obra-prima, com a qual ganhou o prêmio Pulitzer (1953) . No ano seguinte, 1954, foi laureado com o Nobel de Literatura .
"Todos os bons livros se parecem: são mais reais do que se tivessem acontecido de verdade."
As personagens deste escritor defrontaram-se com o problema da "evidência trágica" do fim. Hemingway não pôde aceitá-la. A vida inteira jogou com a morte até que, em 1961, chegou o desfecho da forma mais trágica, como a ideia que sempre o perseguira – o suicídio.
"É sempre assim. Morre-se. Não se compreende nada. Nunca se tem tempo de aprender. Envolvem-nos no jogo. Ensinam-nos as regras e à primeira falta matam-nos." In, O Adeus às Armas
Sem comentários:
Enviar um comentário