Comemorar a Leitura é sempre motivo de festa, de emoção mas também de "subversão", particularmente num tempo em que a Crise serve para justificar uma hierarquização de necessidades, questionável, que remete o alimento cultural para um plano "dispensável".
José Fanha transformou o "Manifesto Anti-Dantas" de Almada Negreiros, num texto igualmente corrosivo e irreverente, adequado ao contexto atual: o "Manifesto Anti-Leitura", proferido em voz alta e expressiva pelo ator Manuel Coelho, no dia 21 de abril de 2012, cerca das 16h, ao fundo da rua do Carmo:
«ABAIXO A LEITURA, PIM !
Andam para aí alguns elementos suspeitos que se escondem nas sombras das bibliotecas e chegam a ir às escolas para espalhar um vício terrível e abominável especialmente junto dos mais novo! Dos mais tenros! Dos mais ingénuos! Um vício que se chama
LEITURA! (...)»
Os grupos musicais Paradiddle e Bombrando animaram a arruada de leitura que seguiu do Chiado até ao Rossio.
«ABAIXO A LEITURA, PIM !
Andam para aí alguns elementos suspeitos que se escondem nas sombras das bibliotecas e chegam a ir às escolas para espalhar um vício terrível e abominável especialmente junto dos mais novo! Dos mais tenros! Dos mais ingénuos! Um vício que se chama
LEITURA! (...)»
Os grupos musicais Paradiddle e Bombrando animaram a arruada de leitura que seguiu do Chiado até ao Rossio.
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