Não sendo conhecedora da escrita de Richard Zimler, tenho acompanhado a sua produção literária através das referências e críticas expostas e por alguma troca de opiniões com amigos e conhecidos.
A sua última publicação chegou até mim no mês de Junho, agradando-me desde logo por duas razões de ordem prática e estética: o formato e a capa, ambos atraentes para acompanhar as férias de verão.
Trata-se de um livro sobre e para jovens adolescentes que aos adultos, sobretudo pais, também interessa. Os acontecimentos desenrolam-se num tempo cronológico relativamente curto e a escrita segue uma lógica de diário, instrospectiva, analítca mas também muito descritiva, direi mesmo, às vezes, excessivamente descritiva! Mas são os anseios (e ansiedades) da jovem Teresa que nos invadem e transportam para um espaço redutor, claustrofóbico, onde borbulham emoções e sentimentos díspares e contraditórios, a (sua) ilha, de onde foi difícil para Teresa emergir.
1 comentário:
Como já tinha anteriormente dito à professora Fátima Pinto, não apreciei, de todo, este livro.
Concordo com a capa, foi especialmente ela, mas também algumas sínteses que do livro li, que fizeram com que o quisesse ler.
Achei o livro muito grosseiro, apresentando a maneira de pensar das raparigas adolescentes de um modo muito insensível, e, na minha perspectiva, muito desaquado. Talvez assim pense por não me identificar com a protagonista (a Teresa), ou por qualquer outra razão.
Mas é claro que a minha opinião não invalida a leitura do livro :)
Diana Pereira 10º 6
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