Admirada e analisada no programa televisivo Câmara Clara (11 Out 2009) a propósito do seu aniversário.
A autora nasceu em 15 de Out. de 1922 (Vila Meã, Amarante)
Ficcionista, ensaísta, dramaturga, cronista, autora de biografias, activa interventora da vida política e sociocultural.
Descendente de uma família de raízes rurais e de uma família espanhola, a sua infância e adolescência são passadas Entre Douro e Minho, região que marcará fortemente a sua obra. Fixou-se, entretanto, no Porto.
Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado.
Foi em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís passa a ocupar um papel de relevo na ficção portuguesa contemporânea. Conjuga influências de autores como Raul Brandão (privilegiando o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral) com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra. O estilo de Agustina é absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira: Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram também escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
Recebe aos 81 anos o mais importante prémio literário da língua portuguesa: o Prémio Camões, em 2004.
Ficcionista, ensaísta, dramaturga, cronista, autora de biografias, activa interventora da vida política e sociocultural.
Descendente de uma família de raízes rurais e de uma família espanhola, a sua infância e adolescência são passadas Entre Douro e Minho, região que marcará fortemente a sua obra. Fixou-se, entretanto, no Porto.
Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado.
Foi em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís passa a ocupar um papel de relevo na ficção portuguesa contemporânea. Conjuga influências de autores como Raul Brandão (privilegiando o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral) com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra. O estilo de Agustina é absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira: Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram também escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
Recebe aos 81 anos o mais importante prémio literário da língua portuguesa: o Prémio Camões, em 2004.
Prémios recebidos :
Prémio Delfim Guimarães (Guimarães Editores), 1953 A Sibila
Prémio Eça de Queirós (Secretariado Nacional de Informação), 1954 A Sibila
Prémio Ricardo Malheiros (Academia das Ciências de Lisboa), 1966 Canção Diante de uma Porta Fechada
Prémio Nacional de Novelística (Secretariado Nacional de Informação), 1967 Homens e Mulheres
Prémio "Adelaide Ristori" (Centro Cultural Italiano de Roma), 1975
Prémio Ricardo Malheiros (Academia das Ciências de Lisboa), 1977 As Fúrias
Prémio Pen Club Português de ficção, 1980 O Mosteiro
Prémio D. Dinis (Casa de Mateus), 1980 O Mosteiro
Prémio da Cidade do Porto, 1982
Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 1983 Os Meninos de Ouro
Prémio RDP - Antena 1, 1988 Prazer e Glória
Prémio Seiva de Literatura (Companhia de Teatro Seiva Trupe), 1988
Prémio da Crítica (Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários), 1993 Ordens Menores
Prémio União Latina (Itália), 1997 Um Cão que Sonha
Prémio Ricardo Malheiros (Academia das Ciências de Lisboa), 1977 As Fúrias
Prémio Pen Club Português de ficção, 1980 O Mosteiro
Prémio D. Dinis (Casa de Mateus), 1980 O Mosteiro
Prémio da Cidade do Porto, 1982
Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 1983 Os Meninos de Ouro
Prémio RDP - Antena 1, 1988 Prazer e Glória
Prémio Seiva de Literatura (Companhia de Teatro Seiva Trupe), 1988
Prémio da Crítica (Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários), 1993 Ordens Menores
Prémio União Latina (Itália), 1997 Um Cão que Sonha
Prémio Camões, 2004 - o mais importante prémio literário da língua portuguesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário