quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Debate:do filme "2001, Odisseia no Espaço" ao conto "Aquele azul"


Os alunos do 10º2 e do 10º6 assistiram ao filme "2001, Odisseia no espaço", depois de terem lido e trabalhado o conto de Maria Judite de Carvalho, "Aquele azul". O desafio que lhes foi lançado, no âmbito do projeto "E o céu aqui tão perto:diálogo entre a Ciência e Literatura", consistiu  em encontrar pontos de ligação entre as duas narrativas, para além da reflexão suscitada pelo conteúdo do filme, integrada, claro está, no almejado diálogo que constitui a base deste projeto.


Biblioteca Escolar: uma chave para o passado, presente e futuro



Textos dos alunos do 7º  2 sobre a Biblioteca Escolar... (Ana Beatriz ;Ana Domingos e Erson) 

Eu sou a Biblioteca do presente… e tenho muitos livros!
Uns grandes, outros pequenos, uns feios outros bonitos, de todas as formas e feitios!
Como sou do presente, também tenho computadores e é mais fácil encontrar o que procuramos.
Várias pessoas me visitam, para fazer trabalhos de pesquisa, para consultar livros ou simplesmente para me visitar.
Eu tenho várias cadeiras e mesas para os alunos, várias estantes para os livros e também novas tecnologias.
Os alunos, às vezes, vêm falar mal das outras pessoas para aqui e eu não gosto disso. Às vezes também dizem que me faltam cores, mas eu não acho!
Tenho uma bela vista para o pátio e adoro ver os alunos a conviver!

sábado, 10 de novembro de 2012

Brincando com os sons - Projeto de escrita criativa

Aos alunos do 8º 4 foi lançado um desafio: escrever um texto com um mínimo de 45 palavras, iniciadas predominantemente pelas letras "e" e "f".
Depois da leitura do modelo em voz alta, onde se mostrava um exercício semelhante com as letras "g" e "i", os grupos iniciaram o trabalho de escrita, partindo de um tema previamente escolhido.
O resultado foram alguns textos interessantes de que damos nota:

Alunos: André, nº2; Gabriel, nº6; Nuno, nº14

Fui fazer Educação Física, foi fácil fazer os exercícios, fiquei feliz e entusiasmado.

Fomos então para Educação visual fazer o estudo das figuras exóticas.

Fui finalmente ao estádio ver um jogo de futebol, era o Estoril frente ao Feirense; esperava muitos golos, mas o jogo ficou empatado.
Alunos: Hugo Espanhol e Luís Rodrigues


O Eduardo e o Francisco foram estudar à floresta francesa com a Eduarda. Eles estudaram francês até escurecer; a Eduarda foi-se embora; o Eduardo embora se foi e entristeceu porque se esqueceu do Francisco.

Francisco, estudando francês sozinho, acabou por escurecer a mente e foi-se embora então.

Alunos: Daniela, nº4; Fabiana, nº5; Janice, nº9 – Grupo Estrelinhas
                                                            Fantasia

A égua francesa com um focinho esquisito espagou uma empada estragada; o fantasma da empada ficou furioso e fez um grande furacão que estragou o focinho da égua.

O elefante esverdeado espantado com o focinho da égua ajudou-a a fazer uma empada e a égua ficou feliz com essa empada e começou a ficar extrovertida e, então decidiu vingar-se do fantasma.

Leitura e poder: uma relação em memória - Conversas à 4ª feira


A conversa subordinada ao tema “Leitura e Poder: uma relação em memória”, teve como objetivo essencial lembrar o significado e a importância da leitura para a vivência pessoal, social e política, partindo de uma abordagem da sua relação com o Poder (político) e do entendimento da natureza do seu poder.

A exposição e o diálogo mantido com os alunos participantes (10º 1), desenrolaram-se a partir de um conjunto de diapositivos, organizados em três “capítulos”, a saber:

- A “censura” que marcou sempre a relação da leitura/escrita com o Poder, constituindo-se também como um desafio à criatividade dos autores para fugirem às suas apertadas malhas.

- O “poder da palavra”, muito mais extensivo e desafiante do poder político com a massificação da cultura, no século XX, quando os meios de comunicação alcançam um estatuto que lhes permite manipular a opinião pública.

- O “poder da leitura”, associado a práticas sociais e individuais, impondo-se à frieza das estatísticas, que sugerem um universo de iletrados superior ao que existiria na realidade, no século XX, bem como no Antigo Regime.

Os alunos acompanharam o desenvolvimento da sessão de forma participativa, muito embora no final tenha ficado a impressão de que a riqueza do tema justificaria um aprofundamento de alguns aspetos somente aflorados, atendendo às limitações de tempo e ao público-alvo.

                                                                                                                           M. Fátima Pinto

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Autor do mês de Novembro - Camilo Castelo Branco

Neste ano de comemoração dos 150 anos da publicação de uma das obras mais significativas do escritor Camilo Castelo Branco e do Romantismo português, "Amor de perdição", pensamos que seria interessante promover algumas atividades relacionadas com o autor e a sua escrita, tentando prolongar a lembrança de Camilo Castelo Branco até ao mês do seu nascimento - março -, o que passa também por associar o homem e a obra ao mês dos afetos, fevereiro. Das atividades que forem desenvolvidas iremos dando conta neste espaço.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Humor nos tempos de crise - exposição

Imagem:

O humor encarado como auto-ironia e auto-erosão foi uma das ideias condutoras deste projeto que reúne no Museu da Electricidade em Lisboa um conjunto de obras que pretendem levar os visitantes a refletir sobre o sentido do humor que lhes é revelado de uma forma muito séria. 
No programa Câmara Clara os curadores deste evento apresentaram-nos a exposição, ao mesmo tempo que davam conta das suas motivações e responsabilidades, estimulando a curiosidade dos telespectadores 

Viajar na Champagne - Conversas à 4ª feira


Esta quarta-feira, as conversas transportaram-nos à região francesa de Champagne, famosa pela reputada bebida, conhecida mundialmente pelo mesmo nome. A professora Luísa Campos levou-nos numa viagem pela história e pela cultura desta região, através de fotografias e da sua experiência pessoal. Uma partilha a duas cores, a Champagne verde, cheia de vida e a Champagne vítima das duas grandes guerras. Uma convivência resultante da decisão dos seus habitantes que, deliberadamente, não querem que as feridas sejam encobertas pela reparação dos sucessivos estragos, mas permaneçam na memória de todos, como uma lição para todas as gerações. Filosofia partilhada por Rodin e Le Courboisier.

Arras (o seu cemitério), Mur des Fusilles, entre outros, são memoriais dedicados a todos os franceses que caíram em defesa do seu país. Chalons-en-Champagne, Reims exibem a preciosa bebida, da qual duas marcas se destacam, Moêt et Chandon e Mercier. Esta última foi levada, numa grande pipa, por dois corpos de juntas de bois para a Feira Mundial de Paris.

Curiosamente, as caves rochosas onde trabalhavam os empregados do senhor Mercier, foram por ele decoradas com estátuas para os seus trabalhadores beneficiarem de um ambiente mais acolhedor e harmonioso. Eles trabalhavam, diariamente, dezoito metros abaixo do solo!
Esta viagem chegou ao fim, com as manifestações de agrado do público presente, que incluía dois ex-alunos da escola. A vontade de visitar a Champagne ficou no ar e os alunos foram reagindo consoante a sua sensibilidade, quer ao aspeto mais verde e vivo, quer ao aspeto mais triste e devastador da região. A indiferença não teve aqui lugar.