domingo, 30 de outubro de 2011

Ruy Belo




Ruy Belo, poeta e ensaísta, foi o tema da conversa mantida, no programa Câmara Clara com Teresa Belo, a companheira, incondicional admiradora da sua escrita e respeitadora da sua missão criativa. O conhecimento e debate sobre a obra do autor estará no centro do Congresso Internacional a realizar na Gulbenkian nos dias 3 e 4 de Novembro.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Experiências com Leitura











No Dia da Biblioteca Escolar realizou-se a 1ªsessão de um trabalho articulado entre a Leitura e a Ciência, envolvendo alunos das tumas 1 e 3 do 8º ano, com a colaboração da professora de OED, Eduarda Marques. Os alunos fizeram leitura expressiva de textos de António Gedeão e realizaram uma experiência ilustrativa do poema "Lágrimas de Preta" deste autor. A professora Eduarda também nos brindou com a sua leitura (muito) expressiva de dois poemas e a professora Rosa Santos, colaboradora do Laboratório de Ciência ao Vivo, deu-nos uma explicação detalhada da experiência que os alunos foram realizando enquanto decorria a leitura.

Mês/Dia da Biblioteca Escolar: Clube de Poesia









Outubro é o "Mês da Biblioteca Escolar" e a RBE destacou o dia 24 para colocar em evidência a missão da BE, traduzida no lema : Biblioteca Escolar. Saber. Um Poder para a Vida. Nesse Dia organizámos na BE duas sessões dominadas pela articulação de trabalho entre turmas e áreas disciplinares/projetos: os alunos do 7º3 inauguraram o "Clube de Poesia/Escrita Criativa" no presente ano letivo com uma atividade designada"Número puxa palavra" e, no final da sessão, foam distribuídas coloridas pulseiras/fitas onde estava escrito o lema do Dia da BE - um trabalho levado a cabo, nas aulas de Oficina de Artes, sob a orientação da professora Paula Bandeiras, por alunos de outras turmas do 7º ano.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Gonçalo M. Tavares e João Tordo na Biblioteca José Saramago



Dois jovens escritores portugueses foram convocados para falar da sua relação com a escrita, dos livros já publicados e por publicar e da importância que teve para eles o conhecimento do Nobel da Literatura, José Saramago, principal razão por que se encontraram no espaço da Biblioteca Municipal de Loures, que tem o nome do escritor já falecido em Junho de 2010.
Gonçalo M. Tavares e João Tordo deixaram-nos, de forma muito clara, uma imagem do ofício da escrita como uma atividade que exige empenhamento e um trabalho regular, entediante por vezes, mas incontornável.

Falou-se do potencial criativo que surge em períodos de Crise e também da valorização da leitura e das bibliotecas, entendidas como espaços de "fuga" e de reforço do imaginário dos leitores.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Manuel da Fonseca - Centenário do nascimento


O autor Manuel da Fonseca não está tão presente entre os jovens leitores e alunos como seria desejável e merecido pelo significado da sua escrita, uma das mais importantes no contexto do movimento neo-realista da Literatura portuguesa.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nobel da Literatura 2011

"Será verdade ou só um sonho meu?"

É com esta interrogação que o vencedor do Nobel da Literatura este ano, Tomas Tranströmer, remata o poema "Lisboa" escrito em 1966. Pouco conhecido em Portugal, o autor sueco parece ter retido alguns aspetos singulares da vivência social e política do nosso país, na década de 60, ainda sob o regime salazarista.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

João Aguiar - Autor de Outubro

Nascido em Lisboa a 28 de Outubro de 1943, João Aguiar faleceu há pouco mais de um ano, no dia 3 de Junho de 2010 deixando por concluir um livro sobre a revolução de 1383-85. A profissão de jornalista que exerceu em diversos jornais e revistas, conduziu-o à Literatura Juvenil, partilhando com os jovens a sua imaginação, bem patente nas histórias da coleção O bando dos quatro .
O amadurecimento da experiência da escrita, traduziu-se na publicação de alguns romances com um fundo histórico mais ou menos pronunciado, como acontece em Inês de Portugal; A voz dos deuses ou Comedores de pérolas, entre outros livros.
Quanto à sua última publicação, há que destacar o objetivo de chamada de atenção, num estilo irónico, para a proliferação de literatura "light" e uma utilização fácil e abusiva de "temas históricos" com um sentido essencialmente comercial, como acontece com os "best-seller" de Dan Brown, particularmente visado/caricaturado através do título do seu romance: O priorado do cifrão.

Neve - Orhan Pamuk



Trata-se de uma obra sobre a condição do poeta (Ka), cujo potencial criativo emerge indiferente à sucessão dos factos políticos, que constituem um pano de fundo para o cenário de uma insistente (e frustrada) busca do amor, a partir do reconhecimento afetivo encontrado numa história antiga e inacabada.

A existência do poeta pauta-se pela luta que vai travando contra o (seu) vazio da política e da religião, no sentido de preservar o ideal da justiça e a esperança na edificação de um país mais livre. A Turquia é palco da oposição entre o tradicionalismo islamita e o "secularismo" inflexível - um mundo fragmentado pelas múltiplas influências do Oriente e do Ocidente, incorporadas na personalidade e na escrita do próprio autor - um turco, galardoado com o Nóbel da Literatura em 2006, festejado nos EUA - o país onde se exilou.

Deste autor já demos aqui conta de outras leituras, onde a temática política e religiosa não é tão evidente mas que nos transporta para o mesmo universo literário e cultural: um espaço de profunda e questionada mudança de valores e rituais.