quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A leitura bate à porta no Dia Nacional da Cultura Científica



Os alunos das turmas 3 e 6 do 8º ano leram poemas de António Gedeão, deslocando-se de uma para outra sala para dar voz ao maior poeta português da Ciência .
Esta partilha de leituras funciona também como um treino para o Concurso de Leitura Expressiva que se vai realizar no mês de março, no âmbito da Semana da Leitura.



António Gedeão - Autor do mês de Novembro


No mês de novembro celebra-se o Dia Mundial da Ciência e, em Portugal, instituiu-se o  DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA na data de nascimento de Rómulo de Carvalho,   uma das figuras mais representativas da simbiose entre ciência e a literatura em Portugal,  pelo que a biblioteca associou-se a esta efeméride, escolhendo-o para Autor do Mês . O professor e divulgador da Ciência, Rómulo de Carvalho, passou toda a sua experiência e uma visão do mundo do lado científico para a Literatura, usando o nome de António Gedeão.
       Poema do Futuro
Conscientemente escrevo e, consciente, 
medito o meu destino. 


No declive do tempo os anos correm, 
deslizam como a água, até que um dia 
um possível leitor pega num livro 
e lê, 
lê displicentemente, 
por mero acaso, sem saber porquê. 

Lê, e sorri. 
Sorri da construção do verso que destoa 
no seu diferente ouvido; 
sorri dos termos que o poeta usou 
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo; 
e sorri, quase ri, do íntimo sentido, 
do latejar antigo 
daquele corpo imóvel, exhumado 
da vala do poema. 



Na História Natural dos sentimentos 
tudo se transformou. 
O amor tem outras falas, 
a dor outras arestas, 
a esperança outros disfarces, 
a raiva outros esgares. 
Estendido sobre a página, exposto e descoberto, 
exemplar curioso de um mundo ultrapassado, 
é tudo quanto fica, 
é tudo quanto resta 
de um ser que entre outros seres 
vagueou sobre a Terra. 
António Gedeão, in 'Poemas Póstumos' 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Esse lugar é... como hei-de dizer.. (escrever sem adjetivos)


A proposta de trabalho para os alunos da turma 5 do 8º ano consistia na elaboração de um texto sobre um lugar, real ou imaginario, sem recurso a adjetivos.
Alguns alunos referiram-se à dificultade em redigir um texto adequado ao que lhes estava a ser solicitado mas esforçaram-se por ter um bom desempenho na realização desta atividade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Antecipação


 Pedia-se aos alunos da turma 10 do 8º ano que antecipassem o desenrolar da história de alguns livros cujos títulos lhes eram comunicados: clássicos da literatura ou obras de literatura juvenil que os alunos desta turma não conheciam e que não estavam intitulados de forma muito óbvia.


Esse lugar é... como hei-de dizer (escrever sem adjetivos)


 

 O desafio colocado à turma 9 do 8º ano consistia em descrever um lugar, real ou imaginário, sem utilizar adjetivos.
Apesar de terem considerado um pouco difícil, os alunos empenharam-se bastante na realização da atividade e a sua avaliação foi muito positiva.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Ele é... como hei-de dizer... - Escrever sem adjetivos (Escrita criativa)




O objetivo desta atividade era elogiar uma pessoa sem fazer uso de adjetivos, o que, à partida , parecia um exercício difícil mas depois começou a fluir naturalmente, com o empenhamento dos alunos da turma 7 do 8º ano.






Anagrama e biografia inventada - Escrita criativa

 
 
 Atividade desenvolvida pela turma 4 do 8º ano                                      
Anagrama é o ordenamento de letras de um nome em nova combinação. Por exemplo, América é anagrama de Iracema. Todas as letras foram aproveitadas em novo formato.

etapa: cada grupo pensa num nome (nome próprio e apelido) e forma outros nomes de pessoas.

2ª etapa: a partir do novo nome vão criar/escrever uma biografia imaginária.

Nomes engraçados podem sugerir o tipo de biografia, a nacionalidade, a profissão. Por exemplo, o italiano Umberto Eco fez com o próprio nome: Tumor Cobee “filho de Adam Cobee, médico inglês do século XVIII, escreveu um célebre tratado sobre as infecções”.
O exercício vale como aquela brincadeira do amigo imaginário: nós sempre imaginamos uma história para ele. Vale de uma frase até um longo parágrafo.



Boa sorte. Ou Orte Sabo.