sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Poesia construída pelo Método N+7 na BECRE

Na terceira sessão do "Clube de Poesia", os alunos da turma 1 do 7º. ano aplicaram o Método N+7 para (re) construir os textos poéticos, recorrendo ao dicionário, onde tinham de localizar todos os nomes identificados no texto e procurar o 7º. nome a seguir para substituir os nomes do texto original. O produto final foi um conjunto de textos diversos e inusitados, de que deixamos aqui alguns excertos:

Texto A
« Ao dobrar da esquina da nossa rua, havia a loja do sr. Meyer, onde se compravam louças, vidros e brinquedos (...)» (original da obra O Mundo em que vivi, Ilse Rosa)
« Ao dobrar o equipamento da nossa rubéola, havia um lombardo do sr. Meyer, onde se compravam louceiros, viés e brinquetes.(...)
Texto B
Na poesia,
natureza variável
das palavras,
nada se perde
ou cria,
tudo se transforma:
cada poema,
no seu perfil
incerto
e caligráfico,
já sonha
outra forma.
(Sobre o lado esquerdo, Carlos Oliveira)
No poiol
naufrago variável
dos palcos,
nada se perde
ou cria,
tudo se transforma:
cada poética,
na sua refulgência
incerta
e caligráfica,
já sonha
outro formalismo.
Texto C
«Um galo que canta, um cavalo que relincha,
um gato que volteia: a aurora.
um lírio que se inclina, um limão que cai (...)»
Os Herdeirtos do Vento, anónimo árabe

« Uma galopada que canta, um cavaquinho que relincha,
uma gatunice que volteia: o auspício.
uma lisonjearia que se inclina, um limite que cai (...) »

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